O Maracatu Luanda, um dos primeiros grupos culturais da Geração Futuro, vem ecoando o som das alfaias em cidades da região. O grupo vivenciou o processo de formação de Agentes Culturais, através do projeto Construindo o Saber Descobrindo o Olhar I, em 2006. Hoje, após quase três anos, vem realizando apresentações em eventos e festivais. A próxima acontecerá no município de Timbaúba (PE) no 1º Festival de Arte e Cultura do município.
Luanda conta com a liderança do jovem Diogo Almeida, 18, que passou pelo processo de formação de batuqueiro com o educador Maciel do Grupo de Apoio aos Meninos de Rua (GAMR) quando tinha 13 anos.
Para Diogo, trabalhar com jovens da mesma faixa etária é um desafio: “não é fácil ser jovem e trabalhar com outros jovens, mas é o que eu gosto de fazer”, confessa. A paixão por instrumentos de percussão vem desde criança, quando batia em baldes e latas de sua casa.
Atualmente, o grupo passa por dificuldades. “Já não possuímos a mesma quantidade de agentes, do que quando surgiu. Antes, além dos 20 batuqueiros, tínhamos o grupo de dança que acompanhava o repertório do Maracatu. Hoje, somos apenas 15 e a dança não acompanha mais”, lamenta o educador, que se sente esperançoso com a nova fase da formação: “estamos planejando novo repertório musical, uma grade de temáticas de apoio ao desenvolvimento pessoal e social, estudando parcerias e levantando a auto-estima da galera”, conclui sorrindo.
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