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18 dez 23

2º Festival Geração da Cultura Popular movimenta cenário cultural da Zona da Mata de PE

por Nielson Santos

Contação de história, oficina de teatro, apresentações de grupos de capoeira, teatro e de coletivos da cultura popular, além de edições do Cadeira de Balanço, marcaram a segunda edição do Festival Geração da Cultura Popular, realizado pela Geração Futuro e Ponto de Cultura Sanfona Cultural, nos dias 13, 14 e 15 de dezembro. Aberta ao público, a programação movimentou o cenário cultural das cidades de Pombos e de Lagoa de Itaenga, na Zona da Mata de Pernambuco.

O primeiro dia do 2º Festival começou na quarta-feira (13), em Pombos. A contação da história “O Pantel da Mata”, literatura de cordel de autoria da professora e escritora Gasparina Miranda abriu a programação recebendo crianças da Escola Municipal Maria das Dores d’Assunção Queiroz, na sede da Geração Futuro. Em seguida, o momento das crianças ouvirem sobre fazeres e saberes da própria professora Gasparina Miranda na edição do Cadeira de Balanço. Em um encontro de diferentes gerações, a professora pôde compartilhar a história de sua extensa trajetória dedicada à arte popular e ao município de Pombos.

No mesmo dia, o Festival ainda desembarcou na Escola Municipal de Dois Leões, também em Pombos. Lá, uma oficina de teatro foi vivenciada por crianças e adolescentes da instituição de ensino. “Levar cultura até as escolas é um dos nossos objetivos e faz com que esses alunos tenham o entendimento, valorizem a cultura e aprendam que com a arte eles também ganham voz”, disse uma das produtoras do evento, Adriana Freitas.

O segundo dia do Festival reservou mais uma edição do Cadeira de Balanço, na quinta (14), marcando o início da programação do evento em Lagoa de Itaenga. Dessa vez, o realizador cultural e sacerdote de matriz africana Beto Dias foi o convidado a compartilhar seus saberes com o público, formado por estudantes e pessoas idosas, no Cineteatro da Geração Futuro. “Esse é um espaço que se abre também para discussão, mas principalmente para questionamento e reflexão sobre a cultura popular, e no que diz respeito sobre as religiões de matriz africana para trazer um maior esclarecimento sobre o significado e a luta contra intolerância religiosa e racismo”, falou Beto. 

Abrindo o terceiro e último dia de programação, o grupo “Donarte”, formado por mulheres idosas, trouxe em cena o espetáculo “Memórias de Armário”, na manhã da sexta (15), também no Cineteatro da Organização, reunindo diferentes públicos. “Para além da importância de envolver crianças, adolescentes, jovens e pessoas idosas, artistas e mestres do saber, o Festival cumpre um papel de contribuir na formação de plateia e de ocupação de espaços”, explicou Maria Suély, uma das produtoras culturais do evento. 

Já pela tarde da sexta, foi a vez do grupo União da Bahia ocupar o centro de Lagoa de Itaenga com uma roda de capoeira. O mesmo grupo se dirigiu em seguida ao Cineteatro da Organização, onde protagonizou a apresentação de Maculelê. E fechando a programação, o Coletivo Manifesto Cultura Popular encantou o público, no mesmo local, com o espetáculo “Pisadas”. “É a celebração da cultura popular, envolvendo diferentes gerações para valorização da nossa cultura e desenvolvimento do território”, comemorou Henrique Almeida, também produtor cultural do Festival.

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